«Eu ia correndo o litoral algarvio, que é um ininterrompido
jardim, muito povoado de gente e de arvoredo; as amendoeiras, agora, na
realidade do Sol, atraiam de novo as minhas imagens, que nelas pousavam de
envolta com as abelhas. [...] // De vez em quando. [...] acendiam-se vastos
espelhos de mar, onde a luz se quebrava ao sabor da aragem, em mil facetas
ardentes, até que, empecendo-lhes de todo o brilho, as dumas principiavam a
ondular, miseravelmente…»
Manuel Teixeira-Gomes
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