Às 10 horas era o almoço, e às 4 da tarde era servido o jantar. Entre estas duas refeições os banhistas entregavam-se ao “dolce farniente” da vida social local, como tão bem ilustra Eça de Queiroz:”… Logo pela manhã estava a pé! Era hora do banho: as barracas de lona alinhavam-se ao comprido na praia; as senhoras sentadas em cadeirinhas de pau, de sombrinhas abertas, olhavam o mar, palrando (…) Ela saía então da barraca com o seu vestido de flanela azul, a toalha no braço (…) Depois, de tarde, eram os passeios à beira-mar, a apanhar conchinhas…”
in: Eça de Queiroz - O Crime do Padre Amaro, Edição Livros do Brasil, Lisboa, 2000, pp. 82 e 83.
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