Uma viagem ao(s) Algarve(s)!!! «O viajante não é turista, é viajante. Há grande diferença. Viajar é descobrir, o resto é simples encontrar» (Saramago)
dezembro 31, 2013
dezembro 24, 2013
dezembro 22, 2013
dezembro 21, 2013
dezembro 20, 2013
dezembro 16, 2013
Festividades - Monchique
(...)
Existem no concelho de Monchique
algumas festividades que marcam o calendário anual que reflectem ainda a sua
origem ancestral ligada aos ciclos agrícolas e aos trabalhos a estes inerentes.
As festas constituem um momento
de sociabilização e de partilha, sejam estas de cariz religioso, sejam mais
ligadas ao trabalho.
Entre os hábitos e tradições
festivas das gentes desta serra tem-se verificado nos últimos anos uma
tentativa por parte do poder local em revitalizar alguns destes momentos de
festa, imprimindo-lhe uma nova vida e uma nova dimensão.
A dois de Fevereiro celebrava-se
a Festa de Nossa Senhora das Candeias, com a realização de uma missa solene e
uma procissão dedicada a esta santa, padroeira de Monchique. Era o dia em que
se fazia «a sorte do mel», aquando da entrada da procissão na igreja, caso as
velas permanecessem acesas era sinal que seria um ano com abundância de mel, se
as velas se apagassem significava o contrário. Esta é uma tradição que entrou
em desuso nas últimas décadas. (...)
in: BATISTA, Patrícia Santos - Dissertação Mestrado em Museologia, Univ. de Évora, Monchique - Património e Identidade: estratégias para o desenvolvimento local, p. 100 (texto policopiado, 2013).
dezembro 07, 2013
Dieta mediterrânica
Dieta mediterrânica, do termo grego «daiata» - representa um estilo de vida, transmitido de geração em geração e que se reflecte, igualmente na cultura imaterial: técnicas e práticas produtivas (o "saber-fazer"); formas de preparação, confecção e consumo dos alimentos, festividades, tradições orais e expressões artísticas.
(texto adaptado de notícia da Agência Lusa, 04.12.2013)
dezembro 04, 2013
dezembro 01, 2013
Ainda em Messines
“Ficamos em Messines, ponto de sahida
para Silves, a primeira cidade algarvia que attrahe a nossa curiosidade de
viageiros. Estação deserta. Nem mais um passageiro, além de nós. A madrugada
húmida traz-nos arrepios por uma noite mal dormida. Vae clareando. Em torno, a
paisagem tem todas as gradações do verde, n’uma harmonia suavíssima, desde o
azeitonado da alfarroba té ao alegre-claro das amedoeiras que orlam as
estradas, povoam cerrados e vão ainda entresachar as fiadas interminas de figueiras,
que coroam montes e colinas – acocorando-se em manchas, pequenas e redondas com
manjericos – a rastejar pela terra calcinada os seus braços contorcidos.”
in: João Arruda, Cartas d'um Viajor, 1908, p. 75 e 76
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