julho 31, 2014

Encerramento

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Da documentação que consultámos, no Museu Nacional de Arqueologia, assim como todos os documentos publicados, nomeadamente a correspondência pessoal e institucional, e as próprias obras de Estácio da Veiga, algumas delas póstumas, demonstram a importância que ele atribuía à sua acção enquanto arqueólogo e a clareza que teve, desde o encerramento do museu, até à sua morte, que muita da informação que a colecção por ele coligida e organizada em museu, que entretanto se amontoara de forma, completamente caótica e sem nexo, se iria, irremediavelmente perder, daí a sua preocupação em ir, constantemente actualizando e reformulando o inventário do museu (o último que encontrámos datava de 1885), com a descrição pormenorizada do espólio e desenhos. Há uma preocupação enorme em salvaguardar, não só o património em si mesmo, mas também o seu contexto, pois sem este último o património móvel perde a leitura e logo o significado.
P.S.B.

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