(...)
Considera-se
difícil dissociar o homem da sua obra. À semelhança de outros museus e não
exclusivamente no século XIX, encontramos exemplos para o século XVIII, como
também para o século XX, o Museu
Archeologico do Algarve nasceu da vontade e da acção de um homem, que após
o seu encerramento voltou a tentar que a colecção fosse enviada para Faro. Não
obstante o empenho de Estácio da Veiga isso nunca aconteceu e a colecção que um
dia fez parte do Museu do Algarve permaneceu na Academia das Belas Artes, que
em 1885 a desorganizou por completo, escolhendo as peças, esteticamente mais
belas, como foram o caso dos mosaicos e estátuas, para integrarem o novo Museu
de Bellas Artes e Archeologia, sob a direcção do conde de Almedina[1].
P.S.B.
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