agosto 01, 2014

Museu vontade de um homem

(...)
Considera-se difícil dissociar o homem da sua obra. À semelhança de outros museus e não exclusivamente no século XIX, encontramos exemplos para o século XVIII, como também para o século XX, o Museu Archeologico do Algarve nasceu da vontade e da acção de um homem, que após o seu encerramento voltou a tentar que a colecção fosse enviada para Faro. Não obstante o empenho de Estácio da Veiga isso nunca aconteceu e a colecção que um dia fez parte do Museu do Algarve permaneceu na Academia das Belas Artes, que em 1885 a desorganizou por completo, escolhendo as peças, esteticamente mais belas, como foram o caso dos mosaicos e estátuas, para integrarem o novo Museu de Bellas Artes e Archeologia, sob a direcção do conde de Almedina[1].
P.S.B.



[1] Maria Luísa Estácio da Veiga Affonso Pereira, «art. cit.», p. 40.

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