(...)
" Na cozinha apreciam as iguarias estranhas, os caracóis e os figos de piteira, que lhes dão em abundância as opúncias espinhosas...
A língua é cantada, com interrogações fortemente acusadas, como no Alentejo, mas com uma consistência menos grosseira e pastosa. O vocabulário usual é que raro conserva já idiotisos característicos; e um ou outro termo de maior cor local (como o de griséus, com que, especialmente no sotavento, se designa ervilhas)...
Dizem, porém, ainda como no Alentejo, ir à de Fulano, por ir à casa ou loja de Fulano. Um grande agrupamento de pessoas é uma família; um casal é um monte; uma herdade um morgado; uma colina um cerro."
in: Guia de Portugal, 1927, p.203
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