São servidos?!
Uma viagem ao(s) Algarve(s)!!! «O viajante não é turista, é viajante. Há grande diferença. Viajar é descobrir, o resto é simples encontrar» (Saramago)
setembro 30, 2014
setembro 27, 2014
O mote do nosso blog, agora na íntegra!
«A viagem não acaba nunca. Só os
viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em
narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: «Não há mais
que ver», sabia que não era assim. O fim duma viagem é apenas o começo doutra.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na
Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol
onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que
mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que
foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É
preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.» (Saramago, 1996, 257).
setembro 25, 2014
O distante Algarve
(…) Os nossos preparativos
estavam concluídos, e como há só um comboio em vinte e quatro horas para cada
direcção entre Lisboa e Faro, a capital dos Algarves, pode considerar-se que o
trânsito entre a metrópole e o extremo sul não é nem muito vasto nem contínuo.
O término fica no Barreiro, na margem sul, a mesma de onde partimos para irmos
para Setúbal; apanhámos o barco a vapor da tarde que faz ligação com o comboio
das cinco da tarde... (Ventura, 2005)
setembro 24, 2014
setembro 23, 2014
Monte Gordo
«Onde há, no País, outra praia
de banhos que tenha, como Monte Gordo, uma extensão de dez ou doze quilómetros,
podendo em qualquer ponto tomar-se banho, porque ao longo de toda ela o mar é
uma piscina imensa, em que as águas têm o mínimo de ondulação necessária para
não serem estagnadas?
As melhores casas de Monte
Gordo pertencem a industriais de Vila Real, que assim afirmam, praticamente, a
concorrência de interesses entre a curiosa vila pombalina e a sua freguesia de
futuro mais prometedor»
(Carvalho e Oliveira, 2009).
setembro 21, 2014
Algarve é...
«Se não fosse
alentejano [Brito Camacho, 1923], desejava ser algarvio; mas consola-me o facto de ter nascido perto
daqui, a curta distância da convencional fronteira entre as duas Províncias,
porque o Algarve, para nós, homens do Alentejo, é uma varanda corrida, ornada
das mais lindas flores, em que a gente se debruça para ver o mar» (Carvalho
e Oliveira, 2009)
setembro 19, 2014
Lagos
«Lago seduz-nos com a sua ampla baía que
pode abrigar todas as esquadras do mundo, e por ter sido o túmulo do infante D.
Henrique.
A
grande indústria de Lagos é a conserva e a salga da sardinha. Não escasseiam,
porém, as almadravas para a pesca do atum que é vendido para Vila Real, povoado
que em toda a costa do sul tem a primazia na conserva d’esse peixe
saborosíssima.» (Arruda, 1908, p. 94)
setembro 17, 2014
Nas Caldas de Monchique
«As
caldas de Monchique são um éden de vegetação e de frescura em pleno Algarve.
Quando o estio calcina a terra, refugiarmo-nos nesta mansão da natureza é viver
a vida descuidosa dos abades longe do struggle of life.
O
forasteiro queda-se embevecido ao percorrer esse vale umbroso da estrada do
ramal à fonte férrea, ou do paraíso aos petits Niágaras dos tanques novos.
(…)
Só a estreiteza do horário nos força a abandonar esse recanto paradisíaco, tão
convidativo, mesmo sem banquete de maça reineta...» (Arruda,
1908, p.86 – 93)
setembro 15, 2014
Em Silves
«... O
dia avança e o horário aperta-nos entre a contingência de sair já ou de ficar
por largas horas n’esta cidade adormecida que tem uma Sé sem bispo, um rio sem
navegação, dois hotéis sem hóspedes e algumas prisões sem reclusos!» (Arruda,
1908, pp. 76 – 79)
setembro 14, 2014
setembro 12, 2014
Tríade vegetal
«Mergulhamos
no sono, até que a frescura arrepiante da madrugada, nos surpreende nas
proximidades de S. Bartolomeu de Messines, oferecendo-nos completa mutação de
paisagem. Por toda a parte que a vista abrange a Figueira, a Amendoeira, a
Alfarrobeira – trindade vegetal que faz a riqueza do Algarve». (Arruda,
1908, p. 74)
setembro 11, 2014
Rumo a Sul
«Façamos de Beja – a sequiosa – a nossa
primeira etapa a caminho do velho país dos turdetanos e … das alfarrobas.» (Arruda,
1908, p.69)
setembro 09, 2014
O "Pai" do Algarve - Harry Chandler (I de II)
"No capítulo de pioneiros de turismo, e
in: http://jn.sapo.pt/blogs/gilfer/archive/2008/10/30/o-quot-pai-quot-do-algarve-harry-chandler-i-de-ii.aspx
setembro 08, 2014
setembro 06, 2014
setembro 04, 2014
setembro 03, 2014
setembro 02, 2014
setembro 01, 2014
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