«A
esplanada, passado o túnel, assenta em três áreas distintas, cimentadas ou de
piso de lájeas. À esquerda, a porta de entrada para o hotel, secção de turismo,
loja de artefactos da região, bilhetes-postais, cafés, sandes e gelados,
refrescos. Fora, mesas sobre toldos redondos, cadeiras articuladas, que se
dobram, a encostos graduados: de repousar sentado, reclinado, até se
estenderem, como camas estreitas; de estar de óculos escuros ou de olhos
fechados, e não por pudor em qualquer dos casos, sou seminu a bronzear o mais
que possa ser em toda a parte do corpo.»
in: FONSECA, Manuel da,
1987, Crónicas Algarvias, Caminho,
2.ª Edição.
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