«Subo ao terreiro da
casa do peixe. Para lá da esquina, sigo por uma rua íngreme. E, como se tudo,
casas e ruas, fosse lavado de cal e sol, subindo sempre, chego ao coração da
antiga Albufeira. Rua da Igreja Velha, Rua do Correio Velho. Tudo velho, ruas,
becos, vielas. Mas tudo caiado e limpo, tudo varrido do vento do mar. Velhos,
velhas, crianças, pescadores. Redes como estores, a taparem as portas. Cheiro a
peixe.»
in: FONSECA, Manuel da,
1987, Crónicas Algarvias, Caminho,
2.ª Edição.
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