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agosto 24, 2015

Produção de sal no Algarve no ano de 1791



"No anno de 1791 havia no Algarve 239 marinhas, das quaes 103 estavão incultas, e as outras produzirão 11:281 moios de sal, empregando nos mezes da lavra 437 homens de trabalho por dia; e ainda não havia as que depois se construirão na Mexolhoeirinha e Lagos. Esta producção porém nem sequer era  sombra do que outrora se manipulava nestes portos. "


in: João Baptista Silva LOPES, Corografia ou Memória Económica, Estatística e Topográfica do Reino do Algarve, 1.º Volume, Algarve em Foco Editora,1988[1.ª ed. de 1839],pp. 129 e 130

maio 22, 2015

Lei de 17 de Julho de 1769

E o nosso informador, homem do marquês de Pombal, relembra que estavam em aumento as marinhas de Tavira e de Castro Marim, como consequência da lei de 17 de Julho de 1769 - que obrigara a aforar talhões nos sapais para abertura de salinas - que de Faro e Alvor saía "algum sal para o comércio exterior" (...)

 in: Joaquim Romero MAGALHÃES, O Algarve Económico 1600-1773, pp. 209 e 210.

Salinas de Castro Marim

(...)
Em Vila Nova de Portimão e em Castro Marim também as há [salinas]. Desta última vila diz Henrique Fernandes Sarrão: "Dos morraçais, que esta vila tem para o rio, há muitas sainhas, em que fazem muito sal, e muito bom, que se carrega para todas as partes. São estas as marinhas as milhores fazendas, que há em Castro Marim".

in: Joaquim Romero MAGALHÃES, O Algarve Económico 1600-1773, p. 210